sábado, 23 de maio de 2009

Que fazer das Forças Armadas Portuguesas ?

A extinção das FAP não está na agenda política actual , da opinião pública e partidos políticos portugueses.
São tantos e tão graves os problemas que enfrentamos - economia,finanças, desemprego,ensino, justiça e outros - que somos submergidos diáriamente por essas questões imediatas. É a crise !
A extinção das forças armadas é uma ideia latente e muito generalizada,mas a rapidez ,profundidade e extensão da crise não tem permitido focalizar a discussão nesta temática .
Os partidos têm outras prioridades,com as três eleições que irão decorrer este ano. É natural, mas a ideia não irá perder-se e irá impôr-se,,mais tarde ou mais cedo. Até porque a extinção das FAP,poderá ajudar a resolver as outras questões que agora se colocam.
Os meios humanos e materiais afectos às FAPpoderão , se devidamente aproveitados e investidos ,resultar na resolução de enormes carências e melhor qualidade de vida dos portugueses.
Que fazer com os militares e civis afectos às FAP ? Que fazer com as pessoas ?
Em primeiro lugar,com a extinção das FAP,deve garantir-se -lhes os seus direitos enquanto cidadãos e trabalhadores,especialmente nos escalões mais baixos e intermédios.
Nomeadamente:salários,protecção na saúde e assistência,possibilidade de ,tanto quanto possível,continuarem uma carreira profissional ou em serviços do estado,autarquias ou privados.
Um mecânico,electricista,enfermeiro,médico ,engenheiro,piloto,escriturário, informático e tantas outras profissões e qualificações poderão ser exercidas em termos civis(ainda que com alguma reconversão) sem problemas de maior.
Muitos outros militares poderão e deverão ser integrados nas forças de segurança interna,reforçando as diversas polícias,serviços de vigilância aérea e marítima,serviços de informação,serviços de socorro e humanitários,etc..
Muitos outros,especialmente os de altas patentes,terão de reconverter-se profissionalmente , ir para a reforma ou entrar na lista de disponíveis dos diversos serviços públicos como acontece com outras categorias de trabalhadores do estado.
Assim,a maioria das pessoas afectadas às forças armadas,pouco ou nada terão a perder em termos profissionais,económicos e sociais .
E o Portugal terá muito a ganhar com a sua competência profissional em actividades de utilidade pública ,não bélica. Para além de que deixarão, na maior parte dos casos,de absorver e gastar uma boa fatia do erário público em material e actividades que para nada servem,bem pelo contrário

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Homem novo

Logo que disponhamos de tempo ,o que esperamos seja ainda esta semana,publicaremos novas postagens sobre a matéria que versa este blogue.
Entretanto,convidamos os leitores a visitar o blog da Fundação José Saramago;
mais especificamente ,o Caderno de Saramago,em que acaba de publicar um texto,intitulado Homem novo . Um pequeno texto sobre a paz e a guerra ,ou as justificações para fazer a guerra em nome da paz.

Endereço:http://blog.josesaramago.org/indexpor.php

sábado, 2 de maio de 2009

Apelo aos leitores deste blogue

Este blogue esteve parado os meses de Março e Abril passados. Quando retomámos demos conta de um comentário no texto de 27 de Fevereiro dum tal
Paximperia21 que consideramos típico de mentalidade militatrista,seja o seu autor militar ou não.
Militarista é por definição aquele que pensa que resolve os problemas,as questões,os conflitos nacionais ou internacionais através da guerra.
Os militaristas,civis ou militares são os maiores inimigos da PAZ .
Por isso ,apelamos a que todos aqueles que o não são ou que simplesmte consideram que as forças armadas portuguesas devem ser extintas,que nos periodos eleitorais que temos pela frente - eleições para o Parlamento europeu e eleições para a Assembleia da República - questionem os partidos sobre a (des)necessidade das forças armadas .
Apelamos também a que os leitores deste blogue participem com textos,comentários,nas votações nele propostas e divulguem por todos os meios a vontade de convocar um referendum para extinguir as forças armadas.
Os militaristas têm medo da Paz !
Não podem ouvir falar de paz,ficam logo em pé de guerra.
O seu grande argumento é o insulto.Mas estão organizados ou a organizar-se: patéticamente, organizaram-se para votar neste blogue contra a extinção das forças armadas.Em poucos dias,depositaram 60 votos contra.
Também aqui os leitores poderão dar-lhe a resposta.

Mais militares portugueses para o Afeganistão

O governo de Sócrates anunciou recentemente,com a vinda de Obama à Europa,que Portugal iria enviar mais cento e tal militares para o Afeganistão.
O que se impunha era fazer regressar os que lá estão : os nossos e os outros.
Que a guerra do Afeganistão está perdida,isso até os E.U.A. já concluiram.
Então para quê estarmos nós a enviar mais militares portugueses para uma guerra,quando a solução deverá ser política?
Já esquecemos o nosso envolvimento nas guerras coloniais,a que o 25 de Abril de 74, pôs termo ?
Trinta e cinco anos depois ainda não aprendemos a lição?
Parece que não.

Quantos são ?

No texto de 27 de Feveriro passado, diz-se que que as forças armadas portuguesas terão um número de efectivos(entre civis e militares) de aproximadamente 45.000.
Num artigo publicado no jornal O Público,em Abril, o general Loureiro dos Santos,diz que serão cerca de 50.000.
Sejam 45 000 ou 50 000,nada justifica que Portugal mantenha forças armadas.
E, muito menos , com números destes.
Sejamos realistas e pragmáticos:
Lutemos pela extinção das forças armadas portuguesas !